Escola Fernando Alencar Pinto

Programa Matemática Descomplicada

    O trabalho é desenvolvido por metodologias diferenciadas e inovadoras proporcionando aulas totalmente diferentes das tradicionais, e com isso, motivando os alunos na busca do conhecimento, transpondo barreiras que possam existir com relação à matéria.

Objetivo

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lRessaltar os benefícios da dimensão lúdica no processo de ensino e aprendizagem da Matemática.

lLevantar conteúdos elencados pelos professores, para o desenvolvimento das atividades lúdicas, visando à aquisição de habilidades matemáticas.

lEstimular os alunos para que possam interagir com seus pares de forma integrada.

lPossibilitar estratégias diferenciadas para que os alunos construam conhecimentos adquirindo habilidades matemáticas.

A  FORMIGA     E  A  CIGARRA

Público alvo: Fases

Material: Formigas, cigarra, alimentos e dado.

Objetivo: Trabalhar a identificação dos números, raciocínio, associação e contagem.

Metodologia:

Antes de iniciar o jogo o mediador deve contar a história da cigarra e da formiga. Conversando sobre a história com os alunos, questionando o que as formigas comem e se eles podem ajudá-las a se preparar para o inverno. Monte uma tabela na lousa associando os números do dado aos alimentos, O modo de distribuição da sala fica a critério do professor. Cole as formigas e a cigarra na lousa, peça que o aluno jogue o dado e alimente as formigas de acordo com a numeração. A questão da quantidade também pode ser associada na tabela ou da maneira que o professor preferir. Pode ser explorado conhecimento dos números, a soma de cada alimento, ou da quantidade necessária para cada formiguinha, atribuindo assim o conceito de divisão. 

A CONTAGEM  DE OVELHAS

Há mais de 3000 anos, o homem vivia em pequenos grupos, habitando cavernas e grutas para se proteger dos animais selvagens, da chuva e do frio. Os caçadores para registrar os animais mortos numa caçada limitavam-se a fazer marcas numa vara. Um pescador, por exemplo, costumava trazer um osso de lobo. A cada peixe que conseguia tirar da água, fazia um risco no osso.

Mais ou menos há 1000 anos, o homem que até à altura era nomade, ou seja, deslocava-se de um lugar para outro, alimentando-se da caça, frutos e raízes, passou a sedentário, começando a cultivar algumas plantas e a criar animais.

O trabalho de um pastor primitivo era muito simples. De manhã levava as ovelhas a pastar. À noite recolhia as ovelhas, guardando-as dentro de um cercado. Mas como podia ele saber se alguma ovelha tinha fugido ou sido devorada por um animal selvagem. O pastor fazia a contagem das ovelhas com pedras. Assim, cada ovelha que saía para pastar correspondia a uma pedra. O pastor colocava todas as pedras num saco.

Porém, se a quantidade de ovelhas for numerosa , certamente o peso do saco de pedras seria bem mais pesado e dificultaria o deslocamento do saco nas viagens do pastor. Então, o homem criou outra forma de contar suas ovelhas, ele utilizou um nó para cada  10 ovelhas que entravam no cercado e as unidade continuou a contar com as pedrinhas, assim, nunca passaria de 9 pedras no saco.

 Publico Alvo: Fase 1 e 2 

Material: Ovelhas (desenho das ovelhas feitos com cartolina ou palitos com lã), tampinhas ou pedrinhas e barbantes.

Metodologia para  a 1ª fase : Conta-se a história do pastor e seu problema para contas as ovelhas, durante a história pede-se para as crianças ajude a colocar as pedrinhas na sacola do pastor.

Metodologia para  a 2ª fase : Conta-se a história do pastor e seu problema para contar um rebanho numeroso de ovelhas e peça aos alunos que dêem nós no barbante referindo-se a cada dezena de ovelhas que entra no cercado.

Ainda pode-se levantar a questão sobre outros métodos de contagem com as crianças.

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Paulo Freire

Mediador: Rodrigo José

Coordenadora Pedagógica: Ana Paula B. de Campos